Spacecasté o nome da nova série de vídeos do canal do estúdio Flying Ape no Youtube. Trata-se de nada mais, nada menos, do que uma espécie de videocast voltado ao Space Dragon, e apresentado simplesmente pelo próprio criador do jogo: Igor Moreno.

Ao longo do tempo, meu xará pretende abordar tanto aspectos do sistema em si, quanto do universo da ficção pulp como um todo.

No “episódio zero”, ele trata de um tema um pouco batido, mas sempre interessante: como o universo de Star Warsé idêntico a um cenário de fantasia padrão, e como este pode ser um bom modelo para uma campanha de ficção espacial pulp.

Vocês ainda tem dúvidas se vai valer à pena acompanhar o Spacecast? Assistam o vídeo e tirem suas próprias conclusões. Tenho certeza de que acabarão curtindo o canal!

Não é notícia nova, mas como ainda não se concretizou, ainda está em tempo trazer o assunto à tona.

A cerca de 2 meses atrás, em 30 de Maio, a Wizkids anunciou que lançará o jogo Dungeons & Dragons Dice Master, fruto de sua nova parceria com a WotC e a marca Dungeons & Dragons.

O jogo é baseado no já existente Marvel Dice Masters, e utilizará a mesma mecânica de jogo. A plataforma Dice Building Game utiliza cartas e dados personalizados para os jogadores construirem seus exércitos e batalharem com o exército de outro jogador.

De certo modo, é uma tentativa de recriar um jogo mais ou menos no mesmo estilo do antigo Dragon Dice, lançado pela extinta TSR em 1995. À época, o Dragon Dice foi considerado “mal-sucedido” devido a ser caro de produzir e não ter feito o sucesso (de vendas) esperado.

O novo Dungeons & Dragons Dice Master deverá ser relacionado ao cenário de Forgotten Realms, o “cenário padrão” para tudo no D&D 5ªed até o momento.

De acordo com as informações nas lojas on-line especializadas, o lançamento do jogo está previsto para 19 de Novembro de 2014, e o booster (com 2 dados e 2 cartas) custará US$ 0,99; enquanto o Starter Set (com 44 dados, 38 cartas, 2 bolsas de dados, e manual de regras) custará US$ 19,99.

Não há muito mais informações sobre o jogo até o momento; não há fotos e não se sabe se utilizará apenas dados de 6 faces, ou todo o set de dados comum ao D&D.

E falando no Dragon Dice, ele foi abandonado pela Wizards of the Coast, mas não está morto!

No ano 2000, quando a WotC estava para descartar uma grande quantidade de dados não vendidos, a SFR Inc. comprou os direitos do jogo, e desde então vem não só produzindo e vendendo os antigos materiais criados ainda no tempo da TSR, como também tem criado novos produtos para o Dragon Dice, expandindo o universo do jogo.

Certamente, nos dias de hoje, dados personalizados são muito mais baratos de se produzir, e assim o Dragon Dice tem sido o carro-chefe da SFR Inc. Talvez a existência do jogo até hoje prove que Dragon Dice não tenha sido tão mal-sucedido assim.

O ídolo de hoje vem direto da página da webcomicsd20 Monkey:

“First Edition”, sacou?

A webcomicsd20 Monkey, de autoria de Brian Patterson, conta a história de um grupo de jogadores de RPG e suas aventuras rpgísticas.

A ilustração acima trata-se da capa do livro d20 Monkey First Edition, que traz a compilação do primeiro ano das tirinhas publicadas online, assim como alguns materiais inéditos.

A Kimeron Miniaturas, através de sua página no Facebook, colocou em pré-venda seu novo kit Dungeon Crawl:

Durante a pré-venda, que vai até 15/08, serão disponibilizados apenas 20 kits, ao preç ode R$ 200,00 com frete já incluso (válido apenas para pagamento através de transferência ou depósito bancário).

Além do kit completo, também é possível adquirir o Kit Acessórios, sem os tiles da versão completa:

O kit acessórios na pré-venda custa R$ 110,00 com as mesmas condições de pagamento do kit completo.

Apesar de não ser um financiamento coletivo, há algumas metas e premiações durante a pré-venda. Caso 8 kits sejam vendidos, todos os compradores ganharam 4 estátuas de guerreiro; e caso sejam vendidos 12 kits, todos ganharão 4 gárgulas.

Estas estátuas são muito legais!

Ainda, caso a Kimeron atinja a meta de 18 kits vendidos, além dos brindes acima, todos os compradores ganham um kit com 8 esqueletos inéditos!

Se a venda for boa, a dungeon já virá povoada.

Os pedidos para a pré-venda devem ser realizados direto na página da Kimeron no Facebook, e os produtos serão entregues em 7 a 15 dias úteis após o final da pré-venda.

Além desta pré-venda, a Kimeron também disponibilizou em sua loja virtual, novas miniaturas de monstros, incluindo gnolls, bugbears, gigantes e golems.

O kit bugbears.

E o incrível kit gnolls.

Este gigante está bem legal.

Para quem reclamava que a Kimeron Miniaturas andava meio parada, não precisa mais reclamar, porque ela voltou com tudo em 2014!

No final do mês passado (o que significa a alguns dias atrás), foi liberado o trailer da terceira e última parte da adaptação de O Hobbit.

Subintitulado “A Batalha dos Cinco Exércitos”, basicamente o filme cobre a parte do livro que concerne ao ataque de Smaug à Cidade do Lago e também à dita batalha do título do filme.

Para aqueles que estavam sentido falta de batalhas gigantescas nos filmes da trilogia, este filme provavelmente será um prato cheio. Eu particularmente tenho gostado destes filmes, pois ainda que não sejam fiéis ao livro, tem sido bem divertidos. E este aparenta ir na mesma linha.

Hoje o ídolo da semana vai se aprofundar um pouco na história das origens da famosa ilustração da capa do Players Handbook do AD&D 1ªed. Pouco se sabe das reais inspirações de David A. Trampier (DAT para os íntimos) para o famoso ídolo, já que o artista tornou-se recluso e não gostava muito de falar sobre seu antigo trabalho na TSR.

No entanto, há algumas conjecturas de onde DAT poderia ter tirado inspiração para o ídolo. A ilustração abaixo é uma destas possíveis inspirações para o Demon Idol:

Dungeons & Dragons Volume 2 – Monsters & Treasure, página 41

A ilustração acima fecha o segundo livreto do D&D original (também conhecido como OD&D), publicado em 1974. O artista responsável por essa peça trata-se de Greg Bell.

Atente para o ídolo no canto superior esquerdo, que guarda uma semelhança superficial com o Demon Idol de Trampier. Definitivamente não é o mesmo ídolo, e a cena mostrada é bem diferente, mas algumas pessoas acreditam que esta ilustração possa ter sido uma das inspirações para a capa do PHB do AD&D 1ªed.

O mais curioso, no entanto, é que, se essa ilustração foi responsável por influenciar a criação do Demon Idol, então a verdadeira influência seria esta aqui:

Strange Tales nº 167, Abril de 1968

A ilustração acima, de autoria de Dan Adkins, encontra-se em uma história do Doutor Estranho (sim, o personagem da Marvel Comics), na revista Strange Tales nº 167, publicada no ano de 1968.

É óbvio que Greg Bell copiou diversos elementos deste quadro para compor sua ilustração, incluindo o tal ídolo. Assim, se DAT realmente chegou a se inspirar na ilustração de Greg Bell para compor sua famosa capa, o verdadeiro responsável por influenciar a ilustração teria sido Dan Adkins, ainda que indiretamente.

Mas esta não foi a única ilustração de Greg Bell inspirada em quadrinhos da Marvel. Na verdade, há pelo menos outras três ilustrações no OD&D em que Greg Bell se inspirou em imagens retiradas desta mesma edição da revista Strange Tales!

A ilustração acima mostra a comparação do bárbaro de Greg Bell na página 16 do livreto Men & Magic do OD&D e uma pose do Nick Fury desenhada por Jim Steranko na Strange Tales nº 167.

O guerreiro acompanhado pela frase “Fight On!”, que ilustra a página 36 do livreto 3 do OD&D - The Underworld & Wilderness Adventures, teve sua pose retirada de um quadro mostrando Nick Fury da mesma história da ilustração acima.

E aqui, o cavaleiro à direita que estampa a tampa caixa do OD&D, é uma figura que Bell copiou da imagem à esquerda, um quadro da mesma história do Doutor Estranho da qual ele retirou a ilustração do ídolo do início da postagem.

Algumas vezes precisamos realizar modificações em miniaturas para compor algum projeto, e não raro estas modificações incluem cortar esta ou aquela parte da miniatura. E o que fazer com as partes que foram retiradas das miniaturas? A resposta é simples: guardar para utilizar em projetos futuros.

Hoje vou mostrar o que podemos fazer com pedaços de armas e equipamentos retirados de miniaturas que foram utilizadas para outro projeto. Com vocês, um marcador de restos de equipamentos destruídos!

Materiais:

- restos de armas e equipamentos retirados de miniaturas
- papelão fino ou papel-cartão
- tesoura, estilete ou faca de hobby
- cola branca
- cola-tudo
- tinta acrílica
- verniz acrílico spray
- pincéis

Como fazer:

A ideia aqui é aproveitar pedaços que sobraram de miniaturas utilizadas para outros fins. Então, nada de armas sobressalentes retiradas de sprues de kits de montar, porque isso seria muito fácil. E também não importa muito se sua miniatura é de boa qualidade ou completamente vagabunda, tudo pode ser aproveitado de alguma forma.

No caso, eu utilizei uma miniatura similar à da foto abaixo, para um outro projeto. É uma daquelas miniaturas de índio que vem em pacotes de lembranças para festas de criança. A escultura é bastante ruim, e cheia de rebarbas, até porque provavelmente se trata de uma miniatura “pirata” (ou como chamam em inglês, bootleg), com moldes tirados de outra miniatura.

Uma visão frente e verso da miniatura original.

Para o outro projeto, eu precisava de um homem desarmado, por isso o que eu fiz foi retirar todas as armas da miniatura, tomando cuidado para não destruir completamente estas, mas mantendo a integridade da miniatura.

A miniatura já sem as armas e com primer aplicado.

Assim, me restaram os pedaços das armas da miniatura, e é a partir deles que vamos realizar a peça deste tutorial. Como podem ver na foto, eles não parecem lá grande coisa, apenas talvez um punhado de lixo. (E claro, vocês vão notar que a miniatura que eu usei era igual à da primeira foto, só que de cor amarela).

Aa armas retiradas da miniatura. 

Devido à pose da miniatura, e como foi necessário retirar as armas sem danificar os braços da figura, as armas precisaram ser partidas, e ficou até mesmo faltando um grande pedaço do escudo. Assim, me surgiu a ideia de utilizar estes pedaços para criar um marcador para uma pilha de armas quebradas.

As armas nós já possuímos, então será necessário uma base para colocá-las. Então, vamos fazer uma base de papel-cartão (eu utilizei o papelão fino de uma caixa de pizza congelada).

Primeiro corte um círculo de papel cartão do tamanho desejado. Eu utilizei uma base de uma miniatura média do D&D como molde para traçar o círculo. Em seguida, utilize parte do papel cartão restante para cortar diversos pequenos pedaços irregulares, levemente arredondados, e que caibam uns 8 a 10 dentro do círculo maior.

Vamos utilizar os pedaços maiores para representar pedras de calçamento, colando-os lado a lado, de forma irregular, sobre o círculo maior de papel cartão. Utilize cola branca para isso, e o resultado deve ficar mais ou menos assim:

Fica melhor depois de pintado, acreditem em mim.

Agora que já temos todas as partes de que precisamos prontas, é hora de pintá-las, já que será mais difícil fazê-lo depois de montar a peça. Você pode também aproveitar esse momento antes da pintura para decidir como vai posicionar os pedaços das armas na base, mas ainda não junte tudo.

Pintura:

Vamos começar com a base. Papelão não precisa de primer, então vamos direto à camada base, para a qual eu utilizei tinta cinza escuro. Em seguida, com a camada base já seca, fiz um washing preto. Aguarde secar, e é hora dos drybrushes. O primeiro drybrush eu utilizei uma mistura de tinta mushroom (é, o nome da cor da tinta é esse mesmo) e verde oliva. Então, por fim, um segundo drybrush de cinza claro, e nossa base está pronta.

Eu disse que pintado ficava bem melhor!

É hora de pintar os pedaços de armas. Pode ser bom aplicar um primer nas peças antes, já que o tipo de plástico não costuma pegar tinta muito bem. Fora isso, você pinta as peças que tiver como achar melhor.

Eu utilizei diferentes tons de marrom para o escudo, o cabo da lança e a bainha da faca, com drybruhses de tons mais claros de marrom. A ponta da lança, e a borda e detalhes do escudo pintei com tinta metálica estanho, o cabo da faca com tinta metálica bronze, e a fita da lança pintei de vermelho com drybrush laranja.

Já pintados, os pedaços de miniatura parecem muito melhores.

Eu optei por um visual mais “limpo”, mas se você quiser pode pintar os itens como se estivessem velhos, enferrujados, sujos, ou manchados de sangue.

Com as peças pintadas e secas, é hora demontar tudo para fazermos nosso marcador.

Montagem:

Essa é a parte simples: tudo o que se tem de fazer é escolher as posições das peças sobre a base e colá-las a esta usando cola-tudo. Por fim, envernize a peça com verniz acrílico fosco.

O resultado final da minha peça ficou assim:

Nem parecem mais aquelas rebarbas de plástico amarelo!

Pronto, nosso marcador de pilha de armas quebradas está completo! E o melhor: aproveitando pedaços de miniaturas que de outro modo iriam para o lixo.

O velho sábio encontra algumas armas quebradas junto às ruínas que estudava. Seriam estes os sinais de um combate recente, ou apenas o descarte de equipamentos velhos por um aventureiro de passagem?

No último mês e meio uma grande quantidade de PDFs gringos gratuitos ou Pay What You Want (isso é, pague o quanto quiser) pipocaram dentro da comunidade do RPG Old School.

Dentre estes, temos a aventura de Lamentations of the Flame Princess (ou LotFP) do Free RPg Day 2014, intitulada The Doom-Cave of the Crystal-Headed Children. Como de costume para as aventuras de LotFP. esta aventura é bastante estranha, até mesmo um pouco “perturbadora”, mas bem interessante.

Uma curiosidade é que nesta aventura os personagens confrontam as tais “crianças com cabeça de cristal” do título, e ela só foi escrita devido à aventura do Free RPg Day 2013, Better Than Any Man (cujo PDF também é gratuito), que foi banida de algumas lojas acusada de ser sobre “matar crianças”.

Ainda no campo das aventuras, temos The Last Princess, uma aventura para o Basic Fantasy Rules, mas facilmente utilizável com qualquer retroclone do D&D. É a clássica aventura de salvar a princesa sequestrada pela bruxa em uma selva tropical, com direito a “dinossauros” gigantes, pirâmides tropicais, mortos-vivos e macacos-aracnídeos(!).

Outro produto digital gratuito é The Dungeon Dozen, 225 páginas de tabelas para determinar aleatoriamente todo tipo de coisa em uma campanha, de artefatos antidiluvianos, até o background dos personagens. Realmente um livro muito legal de possuir à mão durante um jogo.

Por fim, a edição nº 4 de Brave the Labyrinth, um fanzine de Labyrinth Lord, também está disponível gratuitamente em formato PDF. A edição é cheia de material novo, incluindo uma aventura pronta, e tudo também muito fácil de adaptar para qualquer retroclone.

Na postagem de ontem, eu citei que utilizei tinta metálica estanho e bronze na pintura das peças. Mas senti que faltou comentar um pouco mais a respeito destas tintas.

Nós sabemos como é complicado a situação das tintas acrílicas metálicas no Brasil. Os pigmentos são ruins, muito grandes, e é difícil encontrar certas cores.

Mas recentemente eu encontrei duas cores de tinta metálica que nunca havia visto à venda antes (ao menos desta marca): estanho e bronze!

Tintas metálicas nas cores ouro velho, bronze e estanho.

As tintas são da linha Decorfix Metálica, produzidas pela Corfix. Fazendo uma pesquisa rápida, descobri que a Corfix ampliou sua linha de tintas acrílicas metálicas em 4 cores: bronze, estanho, ouro velho e ouro pálido.

A notícia é excelente, principalmente para nós que pintamos miniaturas de RPG, já que uma cor metálica mais neutra como a “estanho” é de extrema utilidade (eu diria até mesmo extrema necessidade).

Eu adquiri as tintas estanho, bronze e ouro velho (achei a ouro pálido muito parecida com a já existente “ouro”), e testei as três. E realmente me surpreendi com a qualidade das tintas estanho e bronze!

Estas duas tintas em especial me pareceram de qualidade muito superior às outras tintas metálicas nacionais mais comuns desta marca (ouro, cobre e prata), com pigmentos mais finos, e propiciando uma cobertura melhor das peças.

Então, fica aí a dica para quem procura tintas metálicas nacionais para pintar suas miniaturas: vão atrás das tintas Decorfix Metálicas Estanho e Bronze, pois valem à pena. O chato é que parece que ainda está um pouco difícil de encontrá-las, pois visitei várias lojas, físicas e virtuais, e não encontrei estas cores à venda. Esperemos que as lojas atualizem seus estoques logo.

Depois do excelente “episódio zero” (também conhecido como “episódio piloto”), o Spacecast  - o videocast do Igor Moreno sobre Space Dragon– estréia seu primeiro episódio discutindo uma adaptação do filme Guardiões da Galáxia para o único sistema de RPG para aventuras espaciais pulp naional.

Assistam aí:

Além disso, nesse episódio, meu xará diz que o Spacecast será semanal a partir de agora! Então, curtam o canal do Youtube para não perderem nenhum episódio!

O ídolo desta semana é um oferecimento do Sr. Richard Burlew:

"The Wrong Eye"

A imagem acima, intitulada "The Wrong Eye", é um papel de parede para desktops desenhado pelo criador da webcomic The Order of the Stick (abreviado como OotS).

Para quem não conhece, a OotS é uma série de quadrinhos que acompanha um grupo de personagens de uma aventura de RPG. Não, não um grupo de jogadores de RPG, apenas os personagens – não há alternância entre cenas com os jogadores e os personagens, mas de alguma forma os personagens parecem conhecer toda a mecânica que rege a eles e a seu universo ficcional (que é claramente o sistema de Dungeons & Dragons, mais especificamente em sua 3ª edição), e vivem quebrando a dita “quarta parede”.

The Wrong Eyeé claramente uma homenagem à famosa ilustração de David Trampier, utilizando os heróis de OotS. E uma muito legal, diga-se de passagem!

Este e outros papéis de parede podem ser baixados gratuitamente, em diversos tamanhos, direto na página da OotS.